terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bullying Universitário



Bom gente, hoje o blog vai deixar de ter aquele ar descontraído de sempre para tratar de um tema sério e pouco discutido. Todo mundo já deve ter ouvido falar em bullying, palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.
Esse assunto está super na moda, mas a maioria das pesquisas que são divulgadas são voltadas para o ambiente escolar, e quando tratam da universidade, se resumem a falar de trotes violentos.
Eu resolvi falar do bullying que os alunos universitários sofrem por parte dos professores. Essa situação não é difícil de encontrar nas instituições de ensino superior, porém ainda tem pouca coisa publicada sobre isso. Vou colar aqui um parágrafo de um artigo que encontrei.

É utópico acreditar que estudantes universitários apresentam maior capacidade de defesa, eles sofrem abusos por parte de colegas e também da Equipe Docente, mas também agridem, ignoram, discriminam e em alguns casos, até matam por não suportarem mais serem humilhados. Em ambientes universitários governados por pessoas insensíveis à  violência, o Bullying é visto como processo natural e comumente descartado. Atitudes abusivas por parte de professores, que utilizam o recurso avaliação para punir aqueles que pensam de forma diferente da imposta, são ignoradas -  talvez por hierarquias ou por  questões políticas.


Esse artigo é da Angela Adriana de Almeida Lima e pode ser lido na íntegra no site Artigonal.

Eu poderia fazer uma lista de professores que já agiram de forma agressiva, desrespeitosa e preconceituosa na minha presença ou comigo. É triste ver que os responsáveis por formarem os futuros profissionais se comportam de maneira tão absurda. As universidades precisam disponibilizar meios para que os alunos consigam reagir de forma EFICIENTE contra esse tipo de comportamento. Eles estão colocando no mercado profissionais desmotivados, e frustrados. Além disso, esquecem que depois de quatro anos esses alunos que eles humilharam vão ser seus colegas de trabalho e estarão concorrendo em pé de igualdade com eles.

Enfim, acho que as instituições de ensino superior devem repensar a "liberdade de conduta" que elas dão aos seus corpos docentes, em certos casos chega a ser negligência....

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tá na hora de viajar!

Gente,

Eu sei que fiquei muito tempo sem atualizar, mas tentem entender e me perdoar...eu estava em semana de provas...

Maaaas voltando ao post! O Dólar hoje fechou abaixo de R$1,70! Que felicidade! A moeda americana está caindo porque os investidores continuam achando o Brasil atrativo, mesmo com o aumento para 2% do IOF, o imposto sobre operações financeiras. Quem disse isso não fui eu, lógico, foi o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo.

Como ainda estamos em aula, acho válido aproveitarmos para planejar as férias do ano que vem!

Por hoje é isso, amanhã tem mais! Beijos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Web está morta...coitada...

Na última edição da Wired o editor Chris Anderson publicou o polêmico artigo “A web está morta. Vida longa à internet”. No texto ele diz que os conceitos de Web e Internet são diferentes e que nós matamos a web quando começamos a usar cada vez mais aplicativos que usam a internet sem precisar de navegadores como Firefox e Internet Explorer.
Gente...me sinto até culpada...coitada da web...mas as coisas mudam e os smartfones estão se multiplicando loucamente! Acho que a web ainda tem  grande utilidade, mas está realmente perdendo força.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Muito Além do Turismo Contemplativo


Quando pensamos em ecoturismo, ou turismo ecológico, imediatamente nos lembramos de caminhadas, trilhas, cavalgadas, arborismo e inúmeras outras modalidades de esportes radicais. No entanto, a definição essencial desta atividade é muito mais ampla. Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o ecoturismo é aquele “turismo desenvolvido em localidades com potencial ecológico, de forma conservacionista, procurando conciliar a exploração turística com o meio ambiente, harmonizando as ações com a natureza, bem como oferecer aos turistas um contato íntimo com os recursos naturais e culturais da região, buscando a formação de uma consciência ecológica”.
De acordo com Juliano Macedo, especialista em direito ambiental, pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e professor do curso de Gestão em Ecoturismo do Instituto Aqualung, o termo “ecoturismo” vem sendo cunhado desde a década de 50. No entanto, esta modalidade turística tem suas origens há muitos séculos. Foram encontrados relatos de monges da Idade Média sobre deslocamentos motivados por atrativos naturais.
Para Macedo, praticar o turismo ecológico é provocar e satisfazer o desejo de estar em contato com a natureza, explorar o potencial turístico visando à conservação e ao desenvolvimento, e evitar o impacto negativo sobre a ecologia, a cultura e a estética. Logo, o desenvolvimento sustentável de atividades ecoturísticas passa pelo prisma do desenvolvimento social e esta é a sua principal diferença em relação ao turismo tradicional.
Cada vez mais, aumenta o interesse pelo turismo “verde”. Segundo a Sociedade Internacional do Ecoturismo, atualmente, o crescimento médio da atividade é de 10% a 15% por ano. Ainda é estimado que 5% das pessoas que viajam pelo mundo inteiro pratiquem o ecoturismo, ou seja, cerca de 35 milhões de turistas.
Terezinha de Camargo-Viana, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), acredita que a sociedade moderna vive preocupada com o tempo, tentando sempre realizar o maior número de atividades possível, o que torna a rotina estressante. Para ela, um dos motivos que leva as pessoas a passarem as férias em lugares mais próximos à natureza é a necessidade de diminuir o ritmo de vida. Outra possibilidade é a preocupação com o meio ambiente e uma maior conscientização ecológica.
O Brasil, com sua rica biodiversidade, é um destino em potencial. Segundo a Embratur, cerca de 3,9% do território nacional está sob a proteção federal, dividido em 35 Parques Nacionais, 23 Reservas Biológicas, 21 Estações Ecológicas, 16 Áreas de Proteção Ambiental (APAs), 9 Reservas Extrativistas e 39 Florestas Nacionais.
Para Juliano Macedo, houve no Brasil muitos avanços na legislação, na infra-estrutura hoteleira, na comercialização e na profissionalização. No entanto, a educação ambiental ainda é pouco difundida, os órgãos responsáveis pela fiscalização e aplicação das normas existentes são insuficientes, as políticas públicas e privadas atentam em primeiro lugar para resultados financeiros e faltam investimentos nos diversos setores para tornar as áreas protegidas aptas para atender a grande demanda.
Por ser uma indústria, o turismo depende da apropriação e da exploração dos recursos naturais, assim como depende das sociedades locais. Estas são características que, segundo Macedo, explicam os abundantes exemplos de degradação ambiental e sociocultural decorrentes do turismo. Além disso, as áreas naturais, em particular aquelas protegidas legalmente, constituem grandes atrações, tanto para os habitantes dos países aos quais pertencem como para os turistas de todo o mundo. Por esse motivo, as organizações para a conservação, ao mesmo tempo em que reconhecem a enorme relevância do turismo, estão conscientes dos inúmeros danos que uma má administração pode provocar no patrimônio natural e cultural do planeta.
“Aí está o problema, já que governos e investidores, com olhares primordiais no desenvolvimento econômico por si só e no retorno sobre o capital investido no menor prazo, desprezam a abordagem multidisciplinar e um planejamento cuidadoso, que garanta um funcionamento estável. A maioria dos parques nacionais não tem programas eficientes e eficazes de gestão. Como exemplo, basta verificar que o Parque Nacional do Araguaia, localizado na Ilha do Bananal, possui 562.312 hectares e é administrado por apenas três fiscais do IBAMA, o órgão que tem a finalidade de executar a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente” afirma ele.
            Todas as atividades geram impactos ambientais, por menores que sejam. Em alguns empreendimentos, esses impactos são reduzidos drasticamente, além de serem adotadas medidas de conscientização e integração da população, mesmo com poucos recursos disponíveis. Exemplos dessa linha de ação são observados em diversos projetos, como as empresas turísticas Boca da Onça Ecotur e Tatu na Trilha Ecoturismo e o programa internacional de voluntários Ecovolunteers Program.

Na Boca da Onça

A 55 quilômetros da cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul, fica o município de Bodoquena, que abriga a Fazenda Boca da Onça. Quando esta foi construída, ainda não se falava em turismo ecológico em Bonito, mas na década de 90 o turismo tornou-se uma das atividades mais importantes na região.
Funcionando em conformidade com a SEMA (Secretaria de Meio Ambiente) e com o IMAP (Instituto de Meio Ambiente do Pantanal), a empresa Boca da Onça Ecotur oferece roteiros ecológicos na região.
O grande diferencial está na real preocupação com o meio ambiente e com as comunidades da região. A Boca da Onça faz coleta seletiva de lixo e reciclagem dos materiais orgânicos, possui estação de tratamento de água de acordo com as normas do Ministério da Saúde, uma horta que sustenta quase todo o consumo do restaurante da fazenda, uma brigada contra fogo e funcionários treinados pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para combater incêndios florestais.
            Segundo o gerente de ecoturismo da empresa, Elias Francisco, há planos de aumentar as matas ciliares e proteger as nascentes dos rios que cortam a fazenda, de criar uma Reserva Particular do
 Patrimônio Ambiental, e de aumentar a educação ecológica nas comunidades da região. A empresa já ofereceu aos moradores cursos de alfabetização, de Ensino Fundamental e Médio, de línguas estrangeiras, de capacitação profissional e de monitoria ambiental. O Governo do Mato Grosso do Sul declarou a Boca da Onça como a primeira empresa turística a possuir um curso de Ensino Fundamental com especialização em turismo rural.
            Francisco afirma que ainda há nichos na região que não são explorados, talvez por não terem sido descobertos pelo grande público ou pela dificuldade burocrática e os altos custos a serem empregados. No entanto, para ele Bonito é um exemplo de infra-estrutura turística: “Está dentro de um padrão de qualidade, segurança e conformidade com os órgãos competentes. Há um trabalho de integração com a comunidade e comprometimento com o meio ambiente”.



Tem Tatu na Trilha

Na pequena vila baiana de Caeté-Açú, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, fica a agência Tatu na Trilha Ecoturismo. Há um sério comprometimento com o meio ambiente e uma integração com a comunidade da região. São organizadas caminhadas com alunos das escolas locais e com os turistas, a fim de sensibilizá-los sobre a fragilidade das bacias hidrográficas e do ecossistema como um todo. Além disso, foram feitas inúmeras ações locais para promover o turismo ecológico e aumentar a consciência dos moradores sobre os aspectos do lixo, das queimadas, do uso de água.
O dono da Tatu na Trilha é o francês Claude Samuel, engenheiro atuante na área de geoprocessamento, que elabora mapas das trilhas da região. Ele pratica caminhadas desde jovem, já tendo andado pela Argentina, pela Venezuela e pela Europa. Em 1990 se estabeleceu no Brasil e começou a trabalhar como guia independente. Há três anos abriu sua agência na Chapada.
Segundo Samuel, o turismo na região da Chapada Diamantina se intensificou há cerca de 10 anos, mas, no entanto, a infra-estrutura ainda precisa ser aprimorada: “Deve-se melhorar as condições de vida dos moradores em termos de esgotamento sanitário; as estradas, que dificultam o trânsito dos visitantes; e os locais de visitação, que carecem de organização e recursos para gestão.” Além disso, ainda foi mencionado o aeroporto, que não tem uma política eficiente de funcionamento, permanecendo fechado a maior parte do tempo. Tudo isso, de acordo com o dono da agência, por desarmonia entre as políticas públicas e a ineficiência no tratamento dos problemas.
O plano de manejo do parque está em sua fase final de elaboração, o que Samuel acredita ser um fator importante na fiscalização das atividades turísticas. O engenheiro participou ativamente na elaboração do plano, sugerindo perspectivas e meios de gestão que possam garantir o futuro da unidade.
“Atualmente, os poucos recursos do IBAMA não permitem cobrir um parque de 1.520 km². Os atores ligados ao ecoturismo procuram atuar da forma mais adequada, mas é claro que há alguns escorregões. O setor privado é muitas vezes mais atualizado e ativo que o setor público.”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Voltando a ser criança





Gente! Depois de muuitos dias sem postar, estou aqui!
E o post de hoje é sobre os filmes da Disney que fizeram parte da nossa infância. Estava aqui criando um cd com as músicas dos clássicos que eu mais gosto e percebi que as trilhas sonoras são espetaculares! As letras, a orquestra, tudo! Muito bom! Não sei se é pura nostalgia, mas os filmes de hoje não tem a mesma produção que os da nossa época (me sentindo velha...).

Por isso resolvi fazer uma playlist com as minhas músicas preferidas. Quem gostar e tiver tempo...=)

Beijos animados!


Playlist

Hercules -Zero to Hero
Hescules - I Won't Say
The Beauty and the Beast - The Beauty and the Beast
The Beauty and the Beast - Belle
  Aladdin - Prince Ali
  Aladdin - A Whole New World
  The Lion King - Circle of Life
  The Lion King - Can You Feel the Love Tonight
The Little Marmaid -Under the Sea